CAMPANHA DA FRATERNIDADE, BRASIL E CORRUPÇÃO
Seg, 23/02/15 - Na última quarta-feira (18), foi lançada a Campanha da Fraternidade 2015, cujo tema neste ano é Fraternidade: Igreja e Sociedade.O combate à corrupção deve ser um dos objetivos da Igreja Católica em 2015, como afirmou o arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, ao abrir a Campanha da Fraternidade.
A campanha é realizada desde 1964 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), durante o tempo da quaresma, que se inicia na Quarta-Feira de Cinzas, a campanha convida os católicos a refletir sobre um problema do País e a adotar ações concretas para resolvê-lo.
Muitos temas importantes que afetam a sociedade vem sendo discutidos pela Igreja Católica ao longo desses anos, como exploração de menores, segurança pública, tráfico de pessoas e muitas outras.
Nesse ano o assunto corrupção vem a tona, momento apropriado para discussão desse tema, diante de tantas denúncias de corrupção envolvendo políticos, desvio de recursos públicos, e tantos outros casos que a cada dia são divulgados pela imprensa.
Segundo D.Odilo Scherer, a corrupção é um grande mal político e social que contraria a fraternidade, que além de ser uma decisão pessoal do corrupto, a corrupção é um mecanismo que facilita a roubalheira e o desvio de recursos destinados a objetivos comunitários.
A sociedade que quer punição e soluções para corrupção é a mesma que não se conscientiza da importância do voto que elege os políticos do nosso país.
Uma sociedade consciente de sua participação, se faz importante e necessária, mas isso conseguiremos quando o cidadão tiver uma consciência política plena, e saber exigir da classe política, responsabilidade e transparência em seus atos.
Precisamos apurar a vida pregressa do candidato e tornar mais rígido os critérios que possam garantir a elegibilidade do político que não é comprometido com a ética.
Com o tema da campanha da fraternidade, é importante o diálogo da Igreja com a sociedade no aspecto relativo a corrupção, pois essa necessita estar engajada nessa luta.O papel da Igreja nesse aspecto é muito importante. Mais importante ainda é a reflexão que a sociedade deve fazer e questionar, como deve ser o nosso papel, nas questões que envolvem os problemas sociais e políticos do Brasil.
Recursos importantes destinados a financiar hospitais, escolas, saneamento básico e outras necessidades primárias são desviados constantemente como se isso fosse algo normal.E se não cobrarmos uma atitude, passamos a ser coniventes com a corrupção pela nossa omissão.
Por certas atitudes, ou falta de interesse político, vamos sendo omissos cada vez mais, e vamos ajudando os corruptos a financiar toda essa corrupção existente. Afinal são nossos impostos que são utilizados, pois todo ato de corrupção política visa o dinheiro público.
Desejamos que a Igreja e a sociedade, possam discutir de forma plena essa questão, para que exerçamos nosso papel como cristãos e cidadãos verdadeiros, e que a democracia seja a garantia de nossos direitos sempre nesse país.
Foto: Divulgação |
A campanha é realizada desde 1964 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), durante o tempo da quaresma, que se inicia na Quarta-Feira de Cinzas, a campanha convida os católicos a refletir sobre um problema do País e a adotar ações concretas para resolvê-lo.
Muitos temas importantes que afetam a sociedade vem sendo discutidos pela Igreja Católica ao longo desses anos, como exploração de menores, segurança pública, tráfico de pessoas e muitas outras.
Nesse ano o assunto corrupção vem a tona, momento apropriado para discussão desse tema, diante de tantas denúncias de corrupção envolvendo políticos, desvio de recursos públicos, e tantos outros casos que a cada dia são divulgados pela imprensa.
Segundo D.Odilo Scherer, a corrupção é um grande mal político e social que contraria a fraternidade, que além de ser uma decisão pessoal do corrupto, a corrupção é um mecanismo que facilita a roubalheira e o desvio de recursos destinados a objetivos comunitários.
A sociedade que quer punição e soluções para corrupção é a mesma que não se conscientiza da importância do voto que elege os políticos do nosso país.
Uma sociedade consciente de sua participação, se faz importante e necessária, mas isso conseguiremos quando o cidadão tiver uma consciência política plena, e saber exigir da classe política, responsabilidade e transparência em seus atos.
Precisamos apurar a vida pregressa do candidato e tornar mais rígido os critérios que possam garantir a elegibilidade do político que não é comprometido com a ética.
Com o tema da campanha da fraternidade, é importante o diálogo da Igreja com a sociedade no aspecto relativo a corrupção, pois essa necessita estar engajada nessa luta.O papel da Igreja nesse aspecto é muito importante. Mais importante ainda é a reflexão que a sociedade deve fazer e questionar, como deve ser o nosso papel, nas questões que envolvem os problemas sociais e políticos do Brasil.
Recursos importantes destinados a financiar hospitais, escolas, saneamento básico e outras necessidades primárias são desviados constantemente como se isso fosse algo normal.E se não cobrarmos uma atitude, passamos a ser coniventes com a corrupção pela nossa omissão.
Por certas atitudes, ou falta de interesse político, vamos sendo omissos cada vez mais, e vamos ajudando os corruptos a financiar toda essa corrupção existente. Afinal são nossos impostos que são utilizados, pois todo ato de corrupção política visa o dinheiro público.
Desejamos que a Igreja e a sociedade, possam discutir de forma plena essa questão, para que exerçamos nosso papel como cristãos e cidadãos verdadeiros, e que a democracia seja a garantia de nossos direitos sempre nesse país.