Cerca de 80% de crianças com asma também apresentam rinite alérgica
Por Redação
Qui, 07/08/14 - A asma, caracterizada pela inflamação dos brônquios que causa obstrução ao fluxo do ar, é a doença crônica mais frequente na pediatria. Os sintomas são tosse, falta de ar, chiado e aperto no peito. "Entre as crianças asmáticas, cerca de 80% também têm rinite alérgica. O que chamamos de doença da via aérea única", afirma o Dr. Bernardo Kiertsman, professor adjunto de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e Chefe do Serviço de Pneumologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo.
De acordo com o professor, esse fato acontece por haver um processo inflamatório que ocorre em toda a via aérea (da ponta do nariz até o alvéolo). A inflamação leva a uma irritação do brônquio, conhecida como "hiperresponsividade", com hipertrofia da musculatura, edema e acúmulo de secreção.
"Esta diminuição do calibre das vias aéreas faz com que o ar passe com dificuldade e o barulho do ar passando pelo brônquio é o chiado (sibilos) que escutamos", afirma o Dr. Kiertsman.
Principais cuidados
No dia a dia, os pais devem ficar atentos ao ambiente em que a criança asmática vive. "É importante afastá-la de fatores que podem desencadear a doença como: poeira, fumaça de cigarro, pelo de animal, mudanças bruscas de temperatura, estresse, além de odores fortes como aqueles de material de limpeza ou perfumes. Também é preciso estar atento às infecções virais, como os resfriados comuns", informa o especialista.
Por conta disso, é necessário fazer uma boa higiene do ambiente para evitar o acúmulo de poeira em cortinas, colchas e bichos de pelúcia. "Encapar colchões e travesseiros, com capas impermeáveis ao ácaro, evitar contatos com animais e fumaça de cigarro é essencial para a saúde da criança asmática", enfatiza o médico.
A asma não tem cura, mas é possível controlá-la. "Para evitar as crises é fundamental, além da higiene, educação e orientação do paciente sobre a doença, realizar um acompanhamento médico adequado e, se necessário, instituir um tratamento profilático medicamentoso, com anti-inflamatórios isolados ou associados a outras drogas", finaliza o Dr. Kiertsman.
Foto: Divulgação/Reprodução
Qui, 07/08/14 - A asma, caracterizada pela inflamação dos brônquios que causa obstrução ao fluxo do ar, é a doença crônica mais frequente na pediatria. Os sintomas são tosse, falta de ar, chiado e aperto no peito. "Entre as crianças asmáticas, cerca de 80% também têm rinite alérgica. O que chamamos de doença da via aérea única", afirma o Dr. Bernardo Kiertsman, professor adjunto de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e Chefe do Serviço de Pneumologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo.
De acordo com o professor, esse fato acontece por haver um processo inflamatório que ocorre em toda a via aérea (da ponta do nariz até o alvéolo). A inflamação leva a uma irritação do brônquio, conhecida como "hiperresponsividade", com hipertrofia da musculatura, edema e acúmulo de secreção.
"Esta diminuição do calibre das vias aéreas faz com que o ar passe com dificuldade e o barulho do ar passando pelo brônquio é o chiado (sibilos) que escutamos", afirma o Dr. Kiertsman.
Principais cuidados
No dia a dia, os pais devem ficar atentos ao ambiente em que a criança asmática vive. "É importante afastá-la de fatores que podem desencadear a doença como: poeira, fumaça de cigarro, pelo de animal, mudanças bruscas de temperatura, estresse, além de odores fortes como aqueles de material de limpeza ou perfumes. Também é preciso estar atento às infecções virais, como os resfriados comuns", informa o especialista.
Por conta disso, é necessário fazer uma boa higiene do ambiente para evitar o acúmulo de poeira em cortinas, colchas e bichos de pelúcia. "Encapar colchões e travesseiros, com capas impermeáveis ao ácaro, evitar contatos com animais e fumaça de cigarro é essencial para a saúde da criança asmática", enfatiza o médico.
A asma não tem cura, mas é possível controlá-la. "Para evitar as crises é fundamental, além da higiene, educação e orientação do paciente sobre a doença, realizar um acompanhamento médico adequado e, se necessário, instituir um tratamento profilático medicamentoso, com anti-inflamatórios isolados ou associados a outras drogas", finaliza o Dr. Kiertsman.
Foto: Divulgação/Reprodução