Conheça os sintomas mais comuns do estresse infantil
Por Redação
Sintomas apresentados pelas crianças podem ser facilmente confundidos com birra e malcriação
Seg, 20/10/14 – Considerado o mal do século, o estresse é uma reação do organismo aos estímulos recebidos diante de situações que requerem adaptações. Estes estímulos podem ser positivos ou negativos, dependendo do limiar de adaptação de cada indivíduo. Porém, quando este limite é ultrapassado, o organismo sofre reações prejudiciais físicas e psíquicas, ficando suscetível a inúmeras doenças.
No caso das crianças, que não conseguem distinguir claramente o que estão sentindo, o estresse pode se manifestar sem que os pais reconheçam o problema. Os pequenos podem apresentar sintomas que são facilmente confundidos com birra e malcriação.
“O estresse infantil afeta crianças de todas as idades. Até mesmo o recém-nascido pode estar estressado por estímulos do meio anterior ao seu nascimento”, afirma o clínico Dr. Fábio Gabas, diretor da HeartMetrix, empresa especializada no gerenciamento de estresse.
Conforme explica Dr. Gabas, quando o organismo está estressado, são liberados hormônios específicos em maior quantidade, como o cortisol e a adrenalina. O primeiro aumenta a deposição de gordura no abdômen, diminui massa muscular e aumenta a resistência à insulina, predispondo o organismo ao diabetes, inflamação e maior risco cardiovascular, além de contribuir para os “brancos” de memória.
Entre as situações mais comuns capazes de gerar estresse entre as crianças, está a separação dos pais. “O rompimento por si só já as afeta, sem falar em discussões e brigas frequentes, que contribuem para a desatenção e alienação nas aulas, por exemplo. Esta mudança de comportamento muitas vezes é diagnosticada erroneamente como Distúrbio de Déficit de Atenção”, explica o médico. Ele reforça que duas outras situações geradoras de estresse é o bullying e o medo de falhar diante das expectativas dos pais, colegas ou educadores, enfim, medo de não ser aceita.
“O ambiente é o estímulo, mas o que realmente importa é a percepção da criança”, afirma Dr. Gabas. Ele exemplifica que se os pais discutem por algo pequeno e pra eles sem relevância, pode acontecer de na percepção da criança aquela cena ser entendida como algo muito sério e que coloque em risco sua família e estabilidade. Segundo ele, mesmo que a criança não presencie uma briga, o clima gerado ou o campo emocional que se instala é totalmente perceptível pela criança, que naturalmente é mais sensível.
“O principal diferencial da criança na hora de lidar com o estresse é que ela ainda está em fase de formação de suas crenças e programações subconscientes, logo é possível que uma situação conflitante ou de dor, deixe uma marca negativa em seu ‘banco de dados emocionais’ determinando limites e barreiras emocionais desnecessárias ao longo da vida”, finaliza o médico.
Confira os sintomas mais comuns:
Físicos:
Dor de barriga
Diarreia
Dor de cabeça
Náuseas
Hiperatividade
Gagueira
Tensão muscular
Falta de apetite
Psicológicos
* Terror noturno
* Introversão súbita
* Medo ou choro excessivo
* Agressividade
* Impaciência
* Pesadelos
* Ansiedade
* Dificuldades interpessoais
* Desobediência
* Insegurança
* Hipersensibilidade
Foto: Divulgação/Reprodução
Sintomas apresentados pelas crianças podem ser facilmente confundidos com birra e malcriação
Seg, 20/10/14 – Considerado o mal do século, o estresse é uma reação do organismo aos estímulos recebidos diante de situações que requerem adaptações. Estes estímulos podem ser positivos ou negativos, dependendo do limiar de adaptação de cada indivíduo. Porém, quando este limite é ultrapassado, o organismo sofre reações prejudiciais físicas e psíquicas, ficando suscetível a inúmeras doenças.
No caso das crianças, que não conseguem distinguir claramente o que estão sentindo, o estresse pode se manifestar sem que os pais reconheçam o problema. Os pequenos podem apresentar sintomas que são facilmente confundidos com birra e malcriação.
“O estresse infantil afeta crianças de todas as idades. Até mesmo o recém-nascido pode estar estressado por estímulos do meio anterior ao seu nascimento”, afirma o clínico Dr. Fábio Gabas, diretor da HeartMetrix, empresa especializada no gerenciamento de estresse.
Conforme explica Dr. Gabas, quando o organismo está estressado, são liberados hormônios específicos em maior quantidade, como o cortisol e a adrenalina. O primeiro aumenta a deposição de gordura no abdômen, diminui massa muscular e aumenta a resistência à insulina, predispondo o organismo ao diabetes, inflamação e maior risco cardiovascular, além de contribuir para os “brancos” de memória.
Entre as situações mais comuns capazes de gerar estresse entre as crianças, está a separação dos pais. “O rompimento por si só já as afeta, sem falar em discussões e brigas frequentes, que contribuem para a desatenção e alienação nas aulas, por exemplo. Esta mudança de comportamento muitas vezes é diagnosticada erroneamente como Distúrbio de Déficit de Atenção”, explica o médico. Ele reforça que duas outras situações geradoras de estresse é o bullying e o medo de falhar diante das expectativas dos pais, colegas ou educadores, enfim, medo de não ser aceita.
“O ambiente é o estímulo, mas o que realmente importa é a percepção da criança”, afirma Dr. Gabas. Ele exemplifica que se os pais discutem por algo pequeno e pra eles sem relevância, pode acontecer de na percepção da criança aquela cena ser entendida como algo muito sério e que coloque em risco sua família e estabilidade. Segundo ele, mesmo que a criança não presencie uma briga, o clima gerado ou o campo emocional que se instala é totalmente perceptível pela criança, que naturalmente é mais sensível.
“O principal diferencial da criança na hora de lidar com o estresse é que ela ainda está em fase de formação de suas crenças e programações subconscientes, logo é possível que uma situação conflitante ou de dor, deixe uma marca negativa em seu ‘banco de dados emocionais’ determinando limites e barreiras emocionais desnecessárias ao longo da vida”, finaliza o médico.
Confira os sintomas mais comuns:
Físicos:
Dor de barriga
Diarreia
Dor de cabeça
Náuseas
Hiperatividade
Gagueira
Tensão muscular
Falta de apetite
Psicológicos
* Terror noturno
* Introversão súbita
* Medo ou choro excessivo
* Agressividade
* Impaciência
* Pesadelos
* Ansiedade
* Dificuldades interpessoais
* Desobediência
* Insegurança
* Hipersensibilidade
Foto: Divulgação/Reprodução